quinta-feira, 27 de março de 2014

Professora Patricia Godinho Battistella trabalha com seus alunos sobre o Tempo...


O TEMPO NA HISTÓRIA

Sempre que um Historiador ou qualquer pessoa investigam um fato histórico, devem procurar situá-lo no tempo, isto é identificar quando esse fato ocorreu.
O tempo e a História são elementos que estão profundamente relacionados, ele é um elemento que auxilia na compreensão das histórias vividas pelas sociedades que já existiram ou existem no mundo.
Nos estudos de história são utilizadas diferentes MEDIDAS DE TEMPO para situar os acontecimentos: Dia, mês , ano, século, milênio.
O homem desde tempos atrás já percebiam a passagem do tempo ( mundança do dia para a noite, estações). Eles criaram INTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DO TEMPO: calendário, relógio mecânico, relógio do sol. ampulheta, clepsidra.

" CAUSO " CONTESTADO - Professora Patricia Godinho Battistella


 Professora caracteriza-se para contar o " CAUSO " Contestado

A Guerra do Contestado
foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.

Causas da Guerra
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

Participação do monge José Maria

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Os conflitos

Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.

Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.

O fim da Guerra 

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

Conclusão

A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

DIA 14 SEXTA-FEIRA ÀS 08:00 NA ESCOLA




Qual vacina tomar?Existem duas vacinas de dois grandes laboratórios no mercado. Uma delas, a bivalente, protege contra os vírus mais associados ao câncer de colo do útero - o 16 e o 18. A quadrivalente (também chamada de tetravalente) abrange uma maior variedade: além do HPV que causa o câncer, também previne contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais.
Qual das duas é melhor? "Ambas são excelentes e cumprem o seu papel principal, que é prevenir o câncer de colo do útero",
afirma Neila Góis Speck, professora do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O médico é quem deve determinar qual delas escolher com base no histórico de saúde da paciente e de sua vida sexual. Não recomenda-se tomar as duas em hipótese alguma.

A proteção dura a vida toda? "Pesquisas apontam que a imunidade contra os vírus presentes na vacina dura por pelo menos dez anos", afirma Rosa Maria Neme, ginecologista de São Paulo. As voluntárias não voltaram a se contaminar após esse período. Isso leva a crer que não haverá a necessidade de tomar a vacina mais uma vez na vida.
Qual o melhor momento para se vacinar?O ideal é vacinar-se antes do início da vida sexual, a partir dos 9 anos de idade, quando ainda não houve nenhum risco de exposição ao vírus. Além disso, quanto mais jovem o organismo, mais anticorpos ele produz, aumentando a proteção. A recomendação do Ministério da Saúde é tomar até os 26 anos. Porém os especialistas afirmam que mulheres de todas as idades também devem se vacinar.

HISTORIADORES MIRINS - TEMA HISTÓRIAS QUE NOS ENSINAM








Estudar História é refletir sobre o presente, comparar modo de vida, é viajar mentalmente pelo tempo, é conhecer o modo de pensar e agir, é analisar a vida em sociedade na qual estamos inseridos, é perceber as mudanças e permanências no tempo e no espaço.
Os alunos contribuiram com entrevistas entre as pessoas da própria família e conhecidos. A proposta era peceber como viviam, forma de locomoção até chegar a escola, brincadeiras, costumes e alimentação. Para culminar com o tema a senhora ALVINA PESSOA ARRUDA avó da aluna Izadora veio relatar sua história de vida.



" CAUSO " CANUDOS - Profª Patrica Godinho Battistella veste-se a carater chamando à atenção dos alunos!

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)

- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;

- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;

- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.

- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.

- Local: interior do sertão da Bahia

- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.


Causas da Guerra:

 
O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

Significado do conflito
A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região
"Neste abordagem, neste "CAUSO" e entre outros que conto, imagino-me naquela situação onde os interesses são maiores do que a própria  situação do povo." ( Profª Patricia Godinho Battistella)
"O Brasil não tem povo, tem público." (Lima Barreto) Esta frase sintetiza ironicamente, para o autor, a relação entre o Estado republicano e a sociedade brasileira.
Lima Barreto quis dizer que a população brasileira "assistiu" ao nascimento da república, não tendo participação ativa.